Eu jamais falaria assim da minha namorada. Nunca contaria
uma história dela pra ninguém.
Nos conhecemos na noite, no bar mais afastado da cidade. Pra
chegar lá tem mais curvas do que retas no caminho. Sair de lá bêbedo e
dirigindo é o novo esporte radical da galera. Aliás, essa modalidade de esporte
radical tem feito estrago.
Ela me olhava de longe enquanto falava com as amigas, bebia,
dançava. Eu tomando uísque e fumando charuto. Saí preparado pra guerra, casaco
de couro, anéis, brinco e gel no cabelo. Eu sorria para ela e ela sorria para
mim.
Ela estava de mãos abanando, apenas dançando, quando cheguei
com um copo e disse, para você. Ela agradeceu, sorriu, brindamos.
Tocava uma banda muito boa, o melhor do rock. Beijei-a com
vontade. Um beijo gostoso. Uma pegação gostosa, o clima esquentando, aquela
loucura.
Fomos para o estacionamento com a desculpa de fumar e
conversar.
Clima quente entre nós no carro. Uma música boa, uma fumaça
no ar, uma mulher para comer, isso é que é vida, é dura a vida do artista.
Pensava isso enquanto ela me chupava. Depois a deitei no banco e foi minha vez.
Fiquei por cima colocando-a em meus braços, ela estava toda
dentro de mim, e eu estava dentro dela, literalmente. Que mulher linda, olhos
claros, pele clara, sorriso bonito. Sorria e pedia, você me come gostoso, mete
esse pau, mete. Eu sorria ao ouvir isso e metia com mais força. Até que ela
fala, enche minha boceta de porra, enche.
Voltamos para a festa. Música, bebida, barulho, gente, e nós
dois, juntos num canto esquentando novamente. Ela ficou me encarando e sorrindo
e eu encarando-a e sorrindo, até que não aguentei e perguntei, o que foi? Ela
respondeu, no meu ouvido, to aqui pensando que horas você vai me comer de novo.
Voltamos pro carro com uma dose dupla cada um.
Uma loucura dentro do carro! Engraçado, nunca tinha transado
em carro mini, e é bom. Um fica por cima do outro o tempo todo. Pra boca não é
tão bom, agora, pro resto é ótimo.
Nada como um gole de uísque depois do sexo. Bebemos,
fumamos, conversamos.
Já clareando nós acordamos no susto, nus, com o cuidador do
estacionamento batendo no vidro e perguntando, vocês não vão embora não?, tenho
que fechar o portão.
Ela pediu para eu
dirigir na volta, disse que estava cansada para dirigir. Nem passamos a
primeira curva e ela lança sua mão em minha coxa. Acariciou e perguntou, pronto
pra outra?
Subi a serra com ela me chupando, o sol nascendo, aquele
carro, aquela boca... Foi parar de me chupar na porta da minha casa, quando
perguntou, por que paramos aqui, no meio da rua?
É dura a vida do artista.
3 comentários:
Jack é o querido da galera, é o cara que sabe curtir o presente, com a certeza de um ótimo futuro...
abração jack!
Que sede a dessa Fera...
JACK ESPARRO é o favorito da galera, pelo que tenho lido nos comentários!
Valeu, A Mina do Cara te ama!
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