Fazia tempo que não mandava flores para a esposa. E então chegou uma data especial e resolveu mandar umas lindas flores com dizeres apaixonados.
Só quis que o amigo lesse e falasse se estava bom o cartão. E deu nisso.
“Dá uma olhada aqui e veja se está bom” – assim que começou a história.
“O que é?” – o amigo já quis saber antes de ler.
“Um cartão que escrevi pra minha mulher.”
“Escreveu?”
Ele não é muito de escrever cartões, e nem mesmo e-mails. Por isso o amigo ficou sem entender de princípio.
“É...” – começou a explicar seu cartão – “hoje é aniversário de casamento. Se chegar em casa sem um presentinho fodeu!”
“Mulheres... Romântico...” – disse começando a ler – “mas isso não é do Luis Fernando Verissimo” – arrematou.
“Como sabe?” – logo quis saber.
“Ele não escreve assim.”
“Como sabe?” – será que sua esposa saberia?
“Eu leio os livros dele.”
“Claro que é. Recebi um e-mail com essas frases bonitas, e com umas imagens lindas, e no fim dizia: Luis Fernando Verissimo” – assegurando a fonte.
“Mas tenho certeza que não é” – o amigo parecia um chato!
“Já leu tudo o que ele escreveu?” – quis ter certeza.
“Claro que não. E não precisa ler toda a obra do autor para reconhecer. Pelo menos eu acho” – agora estava provada a autoria, no caso a não autoria.
“Mas veja se está bonito, se ela vai gostar” – era só isso que ele queria saber.
“Acho que vai sim. É rascunho?”
“Claro que não! Não está vendo o cartão?” – um pouco impaciente com o amigo.
“Como você pede a opinião sobre um cartão pronto? O que importa eu dizer que não está bom se já está pronto?”
“Nada” – impaciente com o amigo.
“Então.”
“Mas eu quero saber se tá bom ou não” – parece que este amigo não entende!
“Bom tá” – sem saber o que falar – “mas pode melhorar.”
“Melhorar como?” – quis logo saber.
“Primeiro tirar o nome do Verissimo, depois arrumar umas vírgulas.”
“Se eu tirar o nome vou por qual?”
“Não sei, o seu. Ela vai gostar ainda mais. Elas adoram quando os homens escrevem lindas palavras” – o amigo parecia um poeta ao dizer isso.
“E também não precisa arrumar vírgula, o que isso vai mudar?”
“Nada...” – evitando discussão.
“Então vou mandar assim mesmo” – decidido.
“Ela vai adorar.”
“Tomara!”
“São lindas palavras!”
São lindas as palavras!
9 comentários:
Golpe!
:p
Beijo.
o jeito masculino se ser!!!!
Hahaha
Sempre dou risada te lendo.
Rsrs
Humor maldito-bendito masculino.
rs
Bjo
São lindas as palavras de Veríssimo, A intenção foi linda também.
BeijooO'
Luna, golpe?, por?
beijos
___
Maggie, um beijo!
___
Camila, valeu! Beijos pro cê.
__
Valéria, são lindas as palavras... beijos
_____
No mês de comemoração de aniversário da Mina do Cara quem ganha somos nós, vocês leitores e eu, escritor. Cada um leva o seu presente.
Um grande abraço e um beijão para você que lê mas não comenta, e saiba sempre, A Mina do Cara te ama!
"...para você que lê mas não comenta..."
kkkkkkkkkkk
Não iria comentar, mas me senti olhando pelo buraco da fechadura depois desses dizeres.
Me fazendo rir e como sempre deixando sempre a curiosidade de quais são as benditas palavras. Como naquela do bilhete, lembra?
Beijos!!!
Quando o cara não sabe mandar um bilhete e ainda precisa perguntar ao amigo se esta bom, é melhor não mandar......rs
Parabens pelos 2 anos do blog
abrços
rsrsrs Gostei!
Parabéns pelos 2 anos do blog, que venham muitos mais...
Beijos Lunáticos =***
Ana, A Mina do Cara também é pra ser lida assim, como quem espia pelo burado da fechadura...
beijo
____
Lufe, valeu! Agora, uma ajudinha não faz mal né...
abraço
__
Patrícia, valeu!
beijos
________
Ei, você aí, me manda um recado aí, me manda um recado aí...
A Mina do Cara te ama!
Postar um comentário