10 de nov. de 2010

Domingo em família



*Esta é uma história com bastante sensualidade e erotismo, escrito por mim e uma amiga. Um escreveu o ELA e outro o ELE. Cabe a você descobrir quem escreveu qual parte, ok?



ELA

Acordar com o celular chamando é uma droga, ainda mais em um domingo. Atendi sem abrir os olhos.

- Alô! (voz de sono)

- Priminha, te acordei?

- Fala... (sem paciência)

- Esqueci o GPS aí, posso passar pra pegar?

- Tudo bem.

Já que estava acordada resolvi levantar para tentar salvar o dia. No banho fiquei pensando nele, no quanto está ainda mais bonito do que antes, na noiva sem graça que tem, nas brincadeiras que fazíamos na casa de praia quando éramos adolescentes, mais precisamente na rede da varanda, longe dos olhares da família. Lembrei que foi com ele que aprendi o melhor uso que existe para a língua humana.

Fiquei inspirada. Não conseguia escolher uma roupa, sabia que estava fazendo aquilo de propósito. Interfone tocando, ele subia. Campainha, abri a porta enrolada na toalha. Ele deu um passo para trás mas retribuiu rapidamente o meu sorriso. Entrou. Beijo no rosto, abraço. Não dissemos nada por alguns segundos. Repeti o abraço e falei baixinho:

- Tô com vontade...

A toalha foi parar no chão antes mesmo do beijo e senti um belo tapa na bunda logo depois dele. Pressão das mãos e dos lábios nos seios, eu já estava encostada na parede do hall e ele descia. Ainda lamentei por ele estar barbeado, queria o atrito com a pele. Uma perna apoiada em seu ombro, uma mão passando pelos seus cabelos e a outra em mim, abrindo caminho. Vi estrelas e cometas, gozei do jeito que mais gosto.

Beijo na boca, minhas mãos procuravam pela parte dele que eu agora queria. Não era mais para mim que a parede servia de apoio e a visão que eu tinha, estando ali embaixo, aumentava o meu tesão.

- Ah, essa boca... essa boca! (ele dizia)

Percorri todo o caminho com a língua, torturei, fiz esperar, fiz pedir, fiz gemer.

- Quero meter agora!

Eu também queria que ele fizesse mas faltava a camisinha. Poderia ter sido broxante procurar mas não foi, a sacanagem acompanhava a busca e eu tentava me concentrar.
Na minha bolsa não adiantaria olhar, era certeza de que não tinha. No banheiro também não. Lembrei. Pegamos juntos. Ele sentou-se em uma cadeira e eu encaixei sem escalas, sem deslizes lentos. A partir daí nada mais foi dito, as bocas estavam ocupadas com as línguas misturadas.

Gozamos juntos.

Ajudei-o a recolher a roupa, ele vestiu-se, lavou o rosto e nos despedimos.

Assim que fechei a porta me dei conta de que o GPS permanecia na minha casa, esquecido. O peguei e abri a porta no momento em que ele iria tocar novamente a campainha. Um sorrisinho de cumplicidade fechou minha manhã de domingo. Mais um banho e voltei para a cama. Acho que ainda sorria quando peguei no sono.


ELE


Quando o domingo já começa com um amor bem feito parece que nada pode atrapalhar. Só uma coisa tentou, meu GPS esquecido na casa de minha prima.

“Priminha, te acordei?”

“Fala.”

“Esqueci meu GPS aí, posso pegar agora?”

“Tudo bem”, ela disse desligando.

Essa minha prima é uma delícia, me lembro que na adolescência nós brincávamos na rede quando ninguém mais estava acordado. Ela foi a primeira boceta que chupei. E foi a coisa mais gostosa do mundo.

Será que chegando lá rola de tirar uma rapidinha? Ela deve estar namorando, mulher bonita sempre arruma namorado, e ainda mais ela. Tenho que pensar no casamento, a lista de convites, o cerimonial. Será que tem alguém com ela?

Ela abriu a porta de toalha e eu levei um susto. Logo deu um sorriso lindo – aquela boca! Me deu um beijo, um abraço e disse no meu ouvido, só para eu ficar esperto:

“Tô com vontade.”

Já agarrei-a e encostei na parede. A toalha no chão, nós dois loucos naquele apartamento, ela encostada e eu beijando e lambendo cada centímetro daquele corpo.
Fui ao seu ouvido e disse, “prima, você sabe que eu gosto de cair de boca numa boceta, não sabe?” Ali mesmo.

Ela veio, me colocou na posição e foi a vez dela usar a boca. Aquela boca! Ah!, aquela boca!

“Ah, essa boca... essa boca.”

“Quero meter agora!”

Quase gozei ao ouvir isso. Ela foi procurar a camisinha. Porra, camisinha? Eu não queria camisinha, queria possuí-la no pelo mesmo, sentindo entrar aquela boceta úmida e quente. Enfim encontrou e colocou.

Foi a trepada mais impressionante da minha vida! Aqueles peitos na minha boca, ela em cima de mim.

Gozamos juntos!

Me vesti e fui embora. Quase que esqueço o GPS na casa dela. Fui embora pensando em como é bom ter família.

Agora tenho que pensar em um par para ela ser madrinha no meu casamento.

13 comentários:

Anônimo disse...

Putzzzzz...e rela ou ficticio?
EROTIC...



PS: quando o Googlezinho for adolescente acho que nao vai mais ser assim, vou ter mais de 40, rsrsrsrs

bjs

Cristina Maria disse...

As melhores são inesperadas (Sic).

Luna Sanchez disse...

Mas domingo de manhã a gente tem que ir à missa...Tá certo isso, Arnaldo?

:p

Hot, very hot!

Beijos, Caretinha querido!

ℓυηα

Unknown disse...

Google, não é bem assim. um beijo.
___

Cris, concordo. beijo.
___

Luna, certíssimo. Só os pecadores da história é que não foram à missa!
um beijo.

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E um beijo pra você que leu e não comentou!

Daniela Schlogel disse...

Cara, difícil, Acho que você escreveu o ela, acho que você tem sensibilidade pra isso. Mas ficou um típico discurso dele e dela nem tanto! Não são todas as moças que sabem aproveitar a vida.

Luna Sanchez disse...

Voltei!

Vim deixar beijos, abraços e votos de feliz aniversário, guri!

Não te atreve a não ter um dia lindo, não te atreve a não aproveitar, a não beber todas com os amigos e tal, viu?

=)

Carinho.

ℓυηα

2edoissao5 disse...

é hoje?! então Parabens!!! feliz ano novo de vida.

seguinte me primeiro beijo, selinho, foi aos seis anos de idade com meu priminho, e só! rs

mas eu sou filha de primos...rs

beijo!

ah! cotando as horas pra ver o Paul!!

Valéria lima disse...

Paixão de primo, nunca senti. Toda paixão tem pressa. Uma pressa febril
energizante, estranhamente viril.

BeijooO'

Manuela disse...

ADOREI!
acho escreveu ela e ela escreveu ele.. rs
não importa, ta bom demais!
:)

Unknown disse...

Dani, essa soube aproveitar, viu...

um beijo.

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Luna, meu dia foi muito louco ontem. Vou comentar aqui os presentes que ganhei e você vai entender.

valeu!

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So Sad, valeu! beijos.

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Valéria, que poesia! um beijo e ótimo fim de semana.

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Manu, valeu!

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PRA TODO MUNDO:

os presentes que ganhei ontem:

1) um aluno de manhã me falou assim: deixei de comer uma mulher ontem pra fazer essa redação.

2) minha vó de 98 anos me deu 10 reais de presente de aniversário e disse assim: pra você comprar uma pinguinha... hahaha... Ela é um amor! já acorda de bom humor.

3) BH, fim de noite, 4h da manhã na praça do Papa, estávamos em 8, e uma mulher me perguntou: "você que é o cara da mina do cara?"

E meus amigos estavam lá, ao meu lado. Os que não foram continuam meus amigos, é claro.

um grande beijo e abraço pra você, e lembre-se: A Mina do Cara te ama!

meus instantes e momentos disse...

nem importa quem escreveu quem, o que importa, é que é muito bom ler voce...
Maurizio

Unknown disse...

Maurício, obrigado!
um abraço


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RESPOSTA: Eu escrevi o ELE.

Anônimo disse...

gosteeeeeei muito daqui, meeesmo. :)
belo conto o teu.
bem sensual. :)