A própria

Você é uma filha da puta! Isso sim, uma vadia. Só eu mesmo pra acreditar em você, piranha!

Você é uma puta! Uma puta de rua. Uma puta gorda de rua. Uma puta gorda pelancuda de rua. Você é uma puta gorda pelancuda de rua que ninguém quer comer – nem de graça.


Você não passa de uma vadia! Eu achava que era implicância da minha mãe. Só depois eu percebi. E vou falar uma coisa, eu odeio a sua mãe. Te juro com todas as minhas forças, eu odeio a vaca da sua mãe.


Eu acho que você é uma putinha graças a putona da sua mãe. Aquela filha da puta! Nossa, como eu odeio sua mãe, você não faz ideia. Eu tinha vontade de dar um surdão nela logo que ela acordava e me dava bom dia – como eu pude colocar uma filha da puta daquela na minha casa?


E vai fazer o otário de bobo quando? Depois que ele comprar os presentinhos? Ah!, esqueci, você não gosta de presentinhos. Gosta de presentão! Uma putinha mercenária gosta é de presentão!


Já falou pra ele que não gosta de dar de quatro? Você lembra quando eu acreditei nisso, hein, lembra?, sua piranha! Foi fingindo e eu acreditando, fingindo e eu acreditando. Quando vi estava de quatro e você montando, eu era um cavalinho.


E você uma biscate! Uma vez uma pessoa falou e eu não acreditei, desbaratinei, troquei de assunto. E me falaram de novo. Só que o idiota aqui não sabia olhar, não conseguia olhar.


Não é à toa que só o otário aqui casou com você.


Puta, você não passa de uma puta, sua puta!