2 de mar. de 2010

Miniaturas

1
Que susto. Já assino o nome dele.
Susto passa.

2
São lindas…
Te amo.

3
Jurei que não queria saber mais de mim.
Poxa, isso que pensa de mim?

4
Ah não, agora chego em casa e faço janta, lavo roupa…

5
Procura-se: um amor que saiba, ao menos, ver o que gosto, respeitar meu gosto.

6
Solta o cabelo, fica ainda mais linda.
Onde me viu de cabelo solto?

7
Sou aquele menino que fica do lado da bola enquanto o amigo toma distância para chutar.
E você?

8
Olha, já faz tempo… Não é só…
Outra hora, meu amor.

9
Namorar aqui, na praça?
Não está bom?

10
Fala isso mais não. Depois fico imaginando…
Seu bobo…

11
Isso é meu presente?
É…

12
Mas não dá pra saber quando fala sério ou brincando!

11 comentários:

Cristina Maria disse...

Todas cotidianas, perfeitinhas, gostei muito, gosto dos pensamentos marcantes, eles removem-se e revolvem nossos pensamentos e devaneios...abraços!

Dav disse...

Hola. Me ha gustado tu blog, muy interesante, escribes muy bien, me encanta la gente que le gusta el arte. Gracias por tu comentario en mi sitio, te seguiré. Nice work.
Saludos desde españa

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Genial! Algumas das miniaturas são comuns, bem corriqueiras, 'repetiveis' entre os mais diversos casais... em algumas delas quase pude me ver ali... :)

Hotel Crônica disse...

E eu ?
Eu sou o cara que chuta a bola que você ficou ajeitando pra mim,
e faço o gol...

Pode ir comemorar com o lúcio e o juan que eu vou curtir com a galera do pagode (Ronaldinho Gaúcho, Adriano, Robinho e companhia)

Canto da Boca disse...

Tudo tão docemente vivido que até parece poesia...

;)

Zeca Fonseca disse...

Oi Mina,
Vc não precisa se preocupar;
escreva com a liberdade que deus te deu. Meu pai jamais se ofenderá com nada. Ele é inabalável. É um mito vivo, e que provavelmente vc nunca conhecerá ao vivo. A única coisa que posso te dizer é para pensar bem, para não se prejudicar em vez de se beneficiar.
Todos chutaram o Nelson Rodrigues quando ele estava velho e encostado no Jornal o Globo, e veja o que o tempo nos mostra; ele, o grande Nelson, é eterno, enquanto que seus críticos morreram na história e nada deles se sabe ou se lembram.
Boa sorte!!!

(pode apagar se quiser, ou não)

Sylvio de Alencar. disse...

Cacete!!!!
O filho do homem aqui!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Sei lá, acho que o Zeca não pegou o espríto da coisa....:
Pra mim, foi uma homenagem!
tanto é que é dito láááá em baixo:
gente, vcs não acreditaram que era sério, né?

Ai... Nelson Rodrigues... Um gênio!!!!!
Mas, uma família um tanto complicada...

Sylvio de Alencar. disse...

Pra mim, esse negócio de moderação, é coisa de viado...








:P

Sylvio de Alencar. disse...

Nem precisava explicar...
Tem um lugar (configurações) onde se marcar, quando comentam aparece no email. Bem prático!

De minha parte, achei o texto leve, bem humorado (bem mesmo!), e, esperto!
Tanto é que aparece um pessoal entrando de gaiato...

Abrçs!

Sylvio de Alencar. disse...

num entendi uma coisa:
O que é que vc tá fazendo seguindo o tal do zeca????????????????
Sei lá...., acho que não tem nada a ver; o cara é um egocêntrico ao cubo.
Num tá nem aí pra vc, vai por mim.

Abrçs.

Sylvio de Alencar. disse...

O interessante é que vc responda aqui, a mim. Assim todos os que acompanham essa 'novela', assistam de camarote o desenrolar da história.
E quem chegar agora, vai dar razão a quem tem.

MINA DO CARA
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Cada um tem seu jeito, né.

Sabe o que eu achei, de verdade?
Que meu texto é bom. Parece que não sou humilde, não é?
Mas vamos lá:
1 - causou indignação em quem o conhece;
2 - deixou a pessoa tão puta que o fez retrucar;
3 - tem marcas que passaram despercebidas, e é justamente o humor;
4 - e isso me deixa muito envaidecido.

Se você conhece a obra do Rubem bem, e presta atenção no meu texto, vai perceber que falo em ordem cronológica os três ou quatro primeiros livros dele. E depois eu me refiro a mais uns quatro ou cinco livros, todos produzidos até 1994. (O Selvagem da Ópera - que deve ser o mais criticado livro de RF; e eu elogio.)

E por aí vai.