Na introdução achei um trecho muito interessante. É sobre a década de 20 (1920) nos EUA. Vejam isso:
"Os especialistas em publicidade começaram a compreender a psicologia das multidões. Pouco importava a qualidade do produto; tudo se vendia, contanto que a mercadoria anunciada fosse ao encontro dos desejos, da vaidade e do amor-próprio dos leitores, parte da humanidade incapaz de regeneração, composta de criaturas que queriam, antes de mais nada, parecer jovens e desejáveis, ser ricas, invejadas, aparentar maior prosperidade do que Jones e os Smith seus vizinhos." Brenno Silveira (p. 12)
Esta é uma nova edição dos Contos da Era do Jazz, que aparece com o título de O curioso caso de Benjamim Button.
Pergunto a você, caro amigo leitor: "Será que hoje vivemos algo semelhante? "
3 comentários:
Colocar na lista das futuras leituras... :)
Mais do que rejuvenescer ao invés de envelhecer, hoje há nas academias, nas clinicas de estéticas, etc a briga para se manter jovem - como se fosse possivel mascarar o tempo. Melhor se permitir.
"Será que hoje vivemos algo semelhante? "
Bem, quanto à propaganda em si, temos o CONAR.
Quanto ao resto, tá tudo igual.
O que tem o estranho caso do Benjamim com tudo isso?
Postar um comentário