6 de jul. de 2010

Assim falou Pau Duro (à filha do cara)

Você pensa que eu não sei por que usa essa saia, logo hoje, não pensa? Fica quietinha ao lado do pai, passando esse batom que brilha nesses lábios que adoro beijar. Esses lábios que me beijam com gosto, vontade, tesão.

Essa sua saia, daqui, me faz pensar naquele dia no clube, lembra? Você e a Rê na piscina, e você fingindo que brincava de seduzir o titio aqui. Ela sabe de alguma coisa? Você já contou a alguém? Eu nunca contei, e você sabe muito bem o motivo.

Vai arrumar o cabelo? Já está lindo. Você sabe muito bem que eu gosto de você com o cabelo solto, contrastando essa pele branquinha com o breu do cabelo. Não há mais linda que uma morena branquinha!

Eu fico pensando, imagine seu pai, que conversou comigo os primeiros minutos dessa viagem, souber que nos amamos. Imagine a Rê. Já pensou nela? Sabe que às vezes eu penso que ela me mataria. Já pensou, você madrasta da melhor amiga? É melhor não pensar.

Estou tentando imaginar com qual calcinha você está. A que eu mais gosto você sabe qual é, não sabe? Aquela de algodão branquinha com uns coraçõeszinhos bem pequenininhos, que junto ao sutiã fica maravilhosamente bem em você, minha bonequinha de porcelana. Não gosto muito das calcinhas de rendinha. O único fio dental que eu gosto é aquele bege clarinho que você usou na noite dos pais. Lembra? Lembra que eu pedi para não usar novamente, e muito menos quando fosse ao cinema?

Daqui a pouco chega meu ponto, e você fica ainda mais três pontos adiante. Vou passar a manhã inteira pensando em qual calcinha você está usando. O que me deixa mais maluco é pensar que um professor seu pode pensar a mesma coisa de você, e da Rê também. A Rê sabe se comportar. Você não está ensinando nada de errado à minha filha, está? 

Os pais sabem muito bem educar uma filha; e a sorte é que eles não sabem o que ela aprende sozinha. Essa é a nossa sorte. Eu fico aqui vendo você ficar linda, com os olhos pintados no caminho, os lábios carnudos a espera dos meus beijos, essa mão linda com apenas esse anelzinho discreto, uns brincos lindos, muito bem escolhidos, além desse brilhantinho no pescoço pendurado por um lindo e de fino traço colar. 

Pronto, aqui estou, no meu ponto. Tenha uma boa aula. Espero você no final da tarde, quando for lá em casa estudar com a Rê. Um beijo. E jamais conte ao seu pai que eu te amo. Que nos amamos!

19 comentários:

Valéria lima disse...

O Pau Duro deveria ser personagem fixo no seu blog. Ele é romântico e tudo mais...rs

BeijooO*

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Genial!!! Intenso... monologal, mas dialoga com o leitor... clímax presente em todo o escrito - começo, meio e fim... belíssimo!

O Pior Homem do Mundo disse...

Olá, Mina.

Parabéns pela sua nova biblioteca, repleta de prateleiras e de livros com lombadas vazias.

O post... É um excerto da peça de teatro? Um romance? Você está usando o discurso directo?

Well, depois você me diz…

A trama está interessante com o coroa sugestionando o ego da moça através do ideário amoroso (a beleza, o desejo, o beijo, o tesão, o sexo, etc.)e persuadindo-a a mantê-la secreta. É uma abordagem ao assunto das paixonetas da adolescência e à crise de afirmação de identidade que muitos homens atravessam em certo estágio adiantado das suas vidas, não?

Legal! Desta vez você só fez dois erros de ortografia, falhou uma vírgula, arreliou uma ou outra concordância e repetiu excessivamente alguns elementos gramaticais, mas o resultado global é indiscutivelmente positivo, porquanto o conteúdo supera os detalhes da forma. E as gurias gostam, é o que basta para dar lucro, right?... Rsss…

Abraço.

Anônimo disse...

Oi Mina do Cara. esse pau duro devia ser muito porra. mas os pais so querem o melhor para os filhos, mas hoje em dia tambem tem que se dar um pouco de liberdade senão ainda é pior.
Abraços
Santa Cruz

Aninha disse...

... Acabei de ver teu comentário no Stúdio de yoga... só agora te vi por lá... perdão!"mordo agora meus pensamentos" é possível?(rs)imaginei que o comentário aconteceria na Clorofila... quem sabe o próximo?!

Ps:Obrigada pela delicadeza em responder.

Aninha disse...

Mina,


Gosto da atitude, da palavra que não chega... e mesmo assim se faz aparecer... contextualizada. Gosto da mistura... das cores... dos enfeites... dos adornos. E tudo fica claro! Isso pra mim é escrever!!! Escrever bem!!! Escrever de verdade!!! Adorei!!!

Clorofila

Unknown disse...

Meu Nobre Leitor, esses livros do plano de fundo foram escolhidos em sua homenagem. Sei que gosta de um ambiente assim, cheio de livros. E no mais, o layout do blogger não me deixava alterar mais nada no meu antigo, pois está ultrapassado.

Não é um trecho do teatro. Eu escrevi de improviso ao chegar em casa, na terça.

Você pode me falar: com um leitor do "MEU" nível não seria aconselhável pegar um escrito da gaveta, diversas vezes revisado, para então soltá-lo aqui? Ao invés de improvisar um pequeno texto ficcional...

E eu pensei que você falaria do Violetas e Pavões. Achei que falaria assim: olha, esse teu velho está tentando copiar o do Dalton... Você gosta do Dalton? Você o conhece pessoalmente?

PS: no próximo eu colocarei minha obra prima da escrita - na minha opinião!

Unknown disse...

Atendendo aos pedidos, o Pau Grande aparecerá por aqui novamente.
Em outras ocasiões...

O Pior Homem do Mundo disse...

Prateleiras de livros em minha homenagem?!

Obaaaa! Grato pela atenção, Mina!
Tenho de dizer-lhe: a sua concepção de uma boa biblioteca é coincidente com a minha - uns livros arrumadinhos nas prateleiras e umas gatas passeando em calcinhas por lá, dispostas a desarrumá-las para o ladinho. Que ambiente magnífico, really!

Well,

Depende da opção de cada um e de cada situação concreta ("Eu sou eu e a minha circunstância", Ortega y Gasset), mas o improviso, a pegada, o ataque desencadeado inesperada e selvaticamente, indicia coragem e audácia, e gera maior teor de adrenalina para os protagonistas da caçada.

P.S. - Combinado, rss...

O Pior Homem do Mundo disse...

P.S.(2) - Mina, ia me esquecendo de te deixar à vontade. Se lhe for penoso coloca a obra, coloca pelo menos a prima, ok?

Unknown disse...

Meu Nobre Leitor, eu tive um professor na universidade que falava assim nas aulas (de literatura): você leu?, se não leu cala a boca!, não tem o que falar na minha aula quem não lê.

E sobre a prima, tenho uma linda prima solteira. E ela é linda, se quer saber. Ela é como as lindas mulheres daqui de BH, bem branquinha com o cabelo preto.

Olha, agora vou trabalhar, tenho que tirar uma graninha pra tentar levar uma gatinha pra passear.

José, ops, José é o do filminho né... ;)

Clorofila disse...

Queridos,

Que lindo!(rs) Qual será a próxima cena? diálogos aguçados? que vem da boca? dos olhos? do coração? devo rir? ou chorar? o pior é ficar esperando... na expectativa... pela próxima cena... diálogos, diálogos sem fim...Hummm!! Mina, você já parou pra pensar... que talvez... o Anônimo tenha uma certa queda... quem sabe um certo tesão por você?... paixão? amor platônico? aquele sentimento que abstrai ou não o elemento sexual... entre gêneros iguais ou diferentes? bom, vamos combinar que desconhecemos o sexo do Anônimo... Vero? vejamos... estou curiosa... o roteiro é de filme... tá cada vez mais interessante...

Ps: A verdade é que tá ficando muito bom...

Pss: Sei que você gosta de calcinha... mas o senhor Anônimo é tão ENTUSIASMADO...(rs)

Pss: Acho que estou cutucando onça com Vara curta...

Psss:Talvez seja o bendito vinho... estou de férias... (rs)

Pssss: Ops! Acho melhor não publicar... o senhor Anônimo pode se sentir ofendido...
constrangido... com a minha colher...

bjos


Clorofila.

Luna Sanchez disse...

Tem um projeto chamado "Curtas Gaúchos" que é bem nesse estilo.

Gostei.

Fiquei pensando e torcendo para que não fosse só imaginação do cara, para a sorte dos dois, evidentemente.

Beijo.

ℓυηα

O Pior Homem do Mundo disse...

Rssss...

Mina,

Deixe-os perguntar... Que tolinhos! E diga-lhes que, como todos os pseudónimos,

"Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o outro."


(Mário de Sá-carneiro)

Beijinhos à Marina, que está de parabéns pelo excelente trabalho na realização da capa.

Agora, e porque o comentário - ainda que feito entredentes e de olhar de soslaio - também me é endereçado, faço questão de responder à nossa amiga muito querida Clorofila.

Clorofila,

seu pigmentozinho fotossintético:

Ao ler o seu comentário tive flashes de "Les Fleurs du Mal", um livrinho de Baudelaire, que, se não leu, aconselho vivamente a ler.

Você é insidiosa, hein? Que réptil venenoso, justos céus! Rsss...

Repare bem: você não me ofendeu e jamais o poderia fazer. Você entristeceu-me, honey. E entristecer não é a mesma coisa que ofender, certo?

Entristeceu-me saber que você projectou ("Pssss: Ops! Acho melhor não publicar... o senhor Anônimo pode se sentir ofendido...
constrangido... com a minha colher...")
a possibilidade do seu comentário ofender alguém que você não conhece e, não obstante ter representado mentalmente a ofensa, não teve o bom senso de se abster de o enviar. Mais: Não só se privou de provocar um previsível dano, como ainda tentou esquivar-se da culpabilidade do acto: "Acho melhor não publicar" representa no contexto do seu comentário o bíblico "lavar de mãos" de Pôncio Pilatos, a vil quanto vã pretensão de inocentar-se da responsabilidade pela condenação de que Jesus acabava de ser alvo. Em suma, entristeceu-me saber que você possui um carácter deficiente, baby.

Finalement, j'ai aussi quelques questions a vos poser, à la voix vivante de Baudelaire:

http://www.youtube.com/watch?v=bjdi1cyFOJo

(Ok, ofereço-lhe uma parte significativa da tradução, ma chérie... É previsível que você não entenda francês e que não se aperceba que cutucar onças com vara curta é perigoso...)

"Anjo da alegria, sabes que a desgraça,
O remorso, soluços, tédio e vergonha,
E o vago terror de uma noite medonha
Fazem do coração um papel que se amassa?
Anjo da alegria, sabes a desgraça?

Anjo da compaixão, conheces o rancor,
Os punhos que se fecham, lágrimas de fel,
Quando a vingança solta o infernal tropel
E nossas vidas doma, como um ditador?
Anjo da compaixão, conheces o rancor?

Anjo da salvação, conheces o delírio
Daqueles que têm febre e, como exilados,
Arrastam-se no hospício sobre os pés cansados
Movendo os lábios secos, implorando alívio?
Anjo da salvação, conheces o delírio?

Anjo da perfeição, as rugas não conheces?
O medo de ficar velho, a crueldade
De ler o horror secreto da piedade
No olhar onde o nosso bebia benesses?
Anjo da beleza, as rugas não conheces?

..."

Unknown disse...

Meu nobre leitor, você está cada vez mais familiar, sabia?

Agora, cá entre nós, aquele "acto" foi pra deixar a turma pensando que você é português, não foi?

Baudelaire, Mário de Sá-carneiro, Pôncio Pilatos... Te conheço não?

um abraço e boa sexta-feira.

__________
MENINAS: vocês querem mesmo que o Pau Duro volte a aparecer aqui, no blog?
um beijo.

Aninha disse...

Mina,

-Percebi a sua recusa em se envolver... todavia não se esquivou nem um centimentro ao me jogar na arena... que bom amigo você é, em? (rs)

-Meu agora muito querido Anônimo,
Primeiro: -Gosto de poesia... portanto não só conheço Baudelaire como conheço sua obra e neste caso:”As flores do Mal”... a poesia aqui é despida de conteúdo filosófico e político... na verdade a proposta de “As flores do mal” é de encantar! Encadeamento de palavras que se movimentam em puro deleite... sensualidade... luxúria! Prazer! Ah! O domínio de outra língua é algo natural para aqueles que gostam de boa leitura... não é privilégio de nobre senhor que acredita ser a reencarnação de Minerva Deusa da sabedoria... (Deusa da mitologia Grega)... (RS)
Segundo: -Uma theraphosidae? Eu? Estou agora a me indagar sobre qual gênero faço parte... são tantos... de tão perfeita “Species” do latim, digo. E agora? Pobre de mim... e eu que me via tal qual uma borboleta... pura metamorfose!(RS) Além de tudo uma falsa?! Pérfida?! Traiçoeira?! Que imagem meu muito querido... você faz de mim... estou preocupada!
Terceiro: -Veja querido, você nega se sentir ofendido no entanto... veio com toda sua ira sobre mim... suas palavras reforçam sua intenção... lembrei-me agora de “Andrômaca Fedra de Racine...( já leu? Espero que sim)... (RS) em um trecho do discurso de Arícia (Princesa de sangue real de Atenas) ...”Quanto meu coração ávido escuta, teu discurso talvez sem fundamento! ...tu me conheces... que triste jogo de implacável sorte... de dor e pranto um coração nutrido... conhecer... seus queixumes?” ... não me diga que suas palavras são só alegorias... eu não acreditaria... você meu querido é “lat incitabile”... (RS) e contraditório também... palavras, palavras!!!(RS)
Terceiro: -Contraditório sim! Tuas palavras colocadas de forma tão ostensiva... (cheias de charme é verdade)... mas ainda assim ostensivas... é prova concreta... de sua ira!!! Repulsa!!! Sobre o que escrevi... ofensas... doces ofensas? Amargas ofensas? Pobre Anônimo... meu doce menino... os céus não são tão justos assim... eis-me aqui querido... prova concreta do que falo... digo... nem mesmo os homens são justos... pobres loucos... como nós? Como a Mina? insanos! E se bebem vinho... nossa... pobres Deuses como tu!! (rsrs)
Quarto: -Quem tem razão aqui? Nem mesmo as tragédias escritas por Racine dão conta de tão horrendas palavras que usar-te contra mim... tensas... sombrias... cheias de fatalidades... apaixonadas!!! Quem tem razão meu querido... eu que sorrateiramente te cutuquei com vara tão curta? Você que se sentido insultado no âmago do seu ser resolveu me jogar pedras tão grandes ou a Mina que adora “chutar o pau da barraca e ver o circo pegar fogo”? Qual de nós? Simone de Beauvoir em cartas a Algreen diz bem do que nossa estória trata: ...”-A situação se agrava... quem tem razão? Quem está errado? Só se pode está errado neste mundo contemporâneo”... quem poderá saber?(RS)
Quinto: -Querido Anônimo eis aqui você... melhor definição não poderia encontrar... sábio Dostoiévski em Noites Brancas e outras histórias... (já leu? Ah! Você um homem culto... é provável!) (+RS) “... Quando o desejo de vingança se apodera do seu espírito, não há lugar neles (Nele) se não para esse desejo. Precipitam-se para frente sem se desviar... quando se encontram diante de um muro. Á propósito , diante de um muro, esses senhores, isto é, as pessoas simples e espontâneas, os homens de ação, apagam-se e cedem com toda sinceridade. Para eles esse muro não é de maneira alguma o que é para nós outros, os pensamentos, e, por conseqüência, não agimos: quer dizer, uma recusa; não é de modo algum, a seus olhos, um pretexto cômodo para arrepiar caminho, pretexto no qual nos aproveitamos com alegria”... As palavras meu querido as vezes não passam de equívocos mentais... solstício de verão... uma taça de vinho cabernet... devaneios!!


beijos para os dois,

Clorofila

Aninha disse...

Mina,

-Percebi a sua recusa em se envolver... todavia não se esquivou nem um centimentro ao me jogar na arena... que bom amigo você é, em? (rs)

-Meu agora muito querido Anônimo,
Primeiro: -Gosto de poesia... portanto não só conheço Baudelaire como conheço sua obra e neste caso:”As flores do Mal”... a poesia aqui é despida de conteúdo filosófico e político... na verdade a proposta de “As flores do mal” é de encantar! Encadeamento de palavras que se movimentam em puro deleite... sensualidade... luxúria! Prazer! Ah! O domínio de outra língua é algo natural para aqueles que gostam de boa leitura... não é privilégio de nobre senhor que acredita ser a reencarnação de Minerva Deusa da sabedoria... (Deusa da mitologia Grega)... (RS)
Segundo: -Uma theraphosidae? Eu? Estou agora a me indagar sobre qual gênero faço parte... são tantos... de tão perfeita “Species” do latim, digo. E agora? Pobre de mim... e eu que me via tal qual uma borboleta... pura metamorfose!(RS) Além de tudo uma falsa?! Pérfida?! Traiçoeira?! Que imagem meu muito querido... você faz de mim... estou preocupada!
Terceiro: -Veja querido, você nega se sentir ofendido no entanto... veio com toda sua ira sobre mim... suas palavras reforçam sua intenção... lembrei-me agora de “Andrômaca Fedra de Racine...( já leu? Espero que sim)... (RS) em um trecho do discurso de Arícia (Princesa de sangue real de Atenas) ...”Quanto meu coração ávido escuta, teu discurso talvez sem fundamento! ...tu me conheces... que triste jogo de implacável sorte... de dor e pranto um coração nutrido... conhecer... seus queixumes?” ... não me diga que suas palavras são só alegorias... eu não acreditaria... você meu querido é “lat incitabile”... (RS) e contraditório também... palavras, palavras!!!(RS)
Terceiro: -Contraditório sim! Tuas palavras colocadas de forma tão ostensiva... (cheias de charme é verdade)... mas ainda assim ostensivas... é prova concreta... de sua ira!!! Repulsa!!! Sobre o que escrevi... ofensas... doces ofensas? Amargas ofensas? Pobre Anônimo... meu doce menino... os céus não são tão justos assim... eis-me aqui querido... prova concreta do que falo... digo... nem mesmo os homens são justos... pobres loucos... como nós? Como a Mina? insanos! E se bebem vinho... nossa... pobres Deuses como tu!! (rsrs)
Quarto: -Quem tem razão aqui? Nem mesmo as tragédias escritas por Racine dão conta de tão horrendas palavras que usar-te contra mim... tensas... sombrias... cheias de fatalidades... apaixonadas!!! Quem tem razão meu querido... eu que sorrateiramente te cutuquei com vara tão curta? Você que se sentido insultado no âmago do seu ser resolveu me jogar pedras tão grandes ou a Mina que adora “chutar o pau da barraca e ver o circo pegar fogo”? Qual de nós? Simone de Beauvoir em cartas a Algreen diz bem do que nossa estória trata: ...”-A situação se agrava... quem tem razão? Quem está errado? Só se pode está errado neste mundo contemporâneo”... quem poderá saber?(RS)
Quinto: -Querido Anônimo eis aqui você... melhor definição não poderia encontrar... sábio Dostoiévski em Noites Brancas e outras histórias... (já leu? Ah! Você um homem culto... é provável!) (+RS) “... Quando o desejo de vingança se apodera do seu espírito, não há lugar neles (Nele) se não para esse desejo. Precipitam-se para frente sem se desviar... quando se encontram diante de um muro. Á propósito , diante de um muro, esses senhores, isto é, as pessoas simples e espontâneas, os homens de ação, apagam-se e cedem com toda sinceridade. Para eles esse muro não é de maneira alguma o que é para nós outros, os pensamentos, e, por conseqüência, não agimos: quer dizer, uma recusa; não é de modo algum, a seus olhos, um pretexto cômodo para arrepiar caminho, pretexto no qual nos aproveitamos com alegria”... As palavras meu querido as vezes não passam de equívocos mentais... solstício de verão... uma taça de vinho cabernet... devaneios!!


Cheiro par os dois.

Clorofila

Unknown disse...

Nobre Amiga Clorofila, você disse: "Mina, -Percebi a sua recusa em se envolver... todavia não se esquivou nem um centimentro ao me jogar na arena... que bom amigo você é, em? (rs)"

Da mesma forma que você se dirigiu ao Anônimo ele fez o mesmo dirigindo-se a você.

O que eu poderia fazer?

Pio Medeiros disse...

voces provocam celeumas
causando indagação
é necessário pau duro
para haver introdução...?

agora mando um recado
saiu aqui do rincão
se não tiver o pau duro
elas sempre dizem
Não!